Fiz algo que a muito tempo eu já queria… Visitei o Restaurante Mani, sobre o comando da Chef Helena Rizzo. Primeiro você chega numa decoração mediterrânea. O serviço excelente, basta você olhar para qualquer garçon ou falar “por favor” bem baixinho, já tem alguém te atendendo.
O ambiente é completamente feminino, desde da toalha de papel com figuras como azeite temperado e frutas orgânicas até como são servidas as comidas, como a xícara de chá com desenho de formiguinhas.
Agora vamos ao melhor… A comida. De couvert paezinhos naturebas (que anda em alta nos restaurantes), na cestinha pão quentinho com gergelim, pão com tamara e um tipo mandiopan e de acompanhamento manteiga com talvez uma flor de sal, coalhada com paprika e mais um queijo com pimenta rosa. Em seguida Polvo a Galega servidos com palmito pupunha e azeite.
O prato principal eu e minha irmã dividimos um Bobó a Mani que continha purê de mandioquinha (excelente), camarões (um pouquinho salgado) e cogumelos shiitakes e uma surpresa Risoto de Beterraba, o que deveria ser um risoto árboreo com água de beterraba, nossa excelente chef fez um risoto sem dever a nenhum italiano, pois a textura era cremosa e saborosa e a beterraba dava um quê a mais.
E encerramos com um chá de maracujá e gengibre servidos com xícaras com formiguinhas e quadradinhos de bolos de fubá.
O que fica no Mani para mim foi uma cozinha com ideologia e personalidade porém sem abandonar a comfort food. Pois tanto comendo o purê de mandioquinha como o risoto você volta um pouco para a saborosa e nutritiva comida da mamãe.
Helena Rizzo provou que além de fazer uma cozinha com terroir (com valor da nossa terra), também é possível confortar e acolher.
Obrigada Helena por suas comidas mágicas que podem mudar o mundo.
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