Como tenho minha seçãozinha de culinária para cuidar na livraria, lá fui eu de novo me meter entre chefs e panelas. Ainda a entrada estava confusa e faltou uma infraestrutura de dentro do Centro Universitário. Dos eventos apenas senti falta do 
Espaço GNT onde chefs do canal davam aulas ao vivo. No mais, tudo igual. Vários produtos, vinhos e comidas. Um evento muito bacana, que merece ser mencionado é “Melhores da Cidade”, onde você entra numa cozinha industrial provando o melhor de bares e restaurantes da Capital. Foi cobrado à parte e como não deu tempo de agendar o horário, não pude me esbaldar. De resto tirei a foto com chapéu de chef e uma galinha no stand de Turismo de São Paulo, onde em seguida você comia pão com mortadela. Fora isso, stands a se perder de vista de vinhos e alguns com produtos de nossa terra como Slow Food ou produtos da Amazônia. Sem falar que desfilaram grandes chefs no dia em que eu estava como Carlos Ribeiro, Jefferson Rueda, Janaína Rueda, Ana Luiza Trajano e Barbara Gancia.
Em seguida, marquei uma aula com 
Heiko Gabrole, autor do livro que já comentamos aqui o “Cozinha Alemã”. Como o tema deste ano é “Raízes”, Heiko falou que o que comemos aqui é comida de imigrante. Pois a cozinha atual alemã é bem diferente. Na verdade, a comida vinda de navios pelos alemães era de inverno para resistir no navio como joelho de porco e chucrute. O chef se autodenominou “Embaixador da Alemanha no Brasil” e ainda nos serviu uma linguiça de produção artesanal de Blumenau. Depois, o chef fez uma releitura do joelho de porco, que ele chamou de “Carpaccio de joelho de porco, cogumelos e microverdes”. Gabrole pegou um joelho de porc
o, pôs numa terrine, cortou fatias. Colocou em um prato molho de cogumelos, brotos de rúcula, o joelho de porco e finalizou com um delicado chantili de raiz forte. O prato, porém, moderno não perdeu em nenhum momento o jeitão alemão. O chef falou de seu livro e mostrou algumas receitas conhecidas na Alemanha como schnitzel que não passa de uma vitela milanesa. E ainda disse que vai criar um “Schnitzel à Parmegiana” para acompanhar o clima das cantinas de nossa São Paulo.
Para encerrar comprei uma linda faca de chef (minha 4ª da coleção), aquele chapeuzinho de chef conhecido como “toque blanche” e um vinagre caseiro. O importante do Mesa Tendências sempre será ter um workshop com um chef. Pois ai que você conhece algum aspecto da culinária por dentro.
Mesa Tendências – Congresso Internacional de Gastronomia de São Paulo
Local: Centro de Convenções do Centro Universitário Senac – Campus Santo Amaro
Endereço: Av. Engº Eusébio Stevaux, 823 – São Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário